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22.2.05

Tem coisas que acontecem mesmo a gente achando impossível de acontecer um dia.
Certo.
Estava eu dando umas cochiladas no ônibus e senti uma mão me cutucando.
Era uma mão de um cara que sentou do meu lado e ele queria saber se a tatuagem era de verdade.
(!).
Respondi que sim com a cabeça e virei para dormir de novo.
E ele me cutucou de novo, perguntou se eu ainda ia colorir.
EU ODEIO QUANDO PERGUNTAM ISSO.
Eu respondi que não com a cabeça também, desta vez sem nem olhar para ele.
E não é que na minha terceira tentativa de ficar no meu canto ele me chamou de novo?
E ainda por cima, para perguntar QUANTO EU PAGUEI nela!
Eu olhei para a cara dele incrédula e nem sabia o que responder, mas disse que faz tanto tempo que eu fiz que nem lembro.
Isto foi o cúmulo da atitude sem noção, uma barbaridade.
Mas o pior é que a pessoa tinha problemas sérios na fala, uma mistura de gagueira com língua presa e voz fanha, numa linguagem que ficava ininteligível. Espantoso mesmo. E mais uma vez, só comigo mesmo...

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