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20.4.05

Sou adepta convicta.

Suporte técnico
Quem é mesmo que está falando?
Nossos amigos pegaram a mania de inventar nicks estranhos no MSN. Muito divertido, mas muito complicado também. Veja aqui alguns dos mais bizarros que encontramos por aí

edição e reportagem Nina Lemos

“Je suis plaine d’amour” fala: oi.

"The world is full of crashing bores” responde: olá!

Esse tipo de conversa de maluco virou rotina entre a gente (e entre vocês também, imagino). Claro que o papo acima narrado é coisa de messenger. E essa confusão de nomes bizarros acontece por causa da nossa mania louca de trocar de nick a toda hora.

Pode ser divertido, sim, mas, às vezes, somos obrigadas a abrir todos os nomes até encontrar aquela amiga que estávamos procurando, o que é uma malice.

Hoje, por exemplo, estavam no MSN da Nina Lemos (que, a propósito, estava usando o “The world is full of crashing bores” aí de cima, em uma homenagem ao Morrissey, of course), as seguintes pessoas virtuais: “Eva-Super”, “44.9 só até sábado”, “Preciso de um promoter urgente, encontrar o kill biller e levar uma espadada até a morte também serve”, “Olho de thundera, me dê visão de longo alcance”, “Everyday is like sunday” e uma tal de “BoogieWoman”. Difícil descobrir quem é quem no meio de tanta gente criativa.

O “44.9 só até sábado” era o editor contribuinte da revista Daslu Mario Mendes, que costuma mudar o seu nick de acordo com datas e acontecimentos. O nick significava que ele estava na virada dos 44 para os 45 anos. Mario também já foi “Natal da Portela. Odeio”, na época dos festejos natalinos e “Psicopateta da moda”, durante a São Paulo Fashion Week.

Claro, mudar os nicks também serve para mandar recados. A coordenadora de produção da Tpm, Anita Castanheira, assustou todas nós quando apareceu com “Você vai pagar por isso”. Achamos que tínhamos feito alguma coisa de errado (o que não seria incomum) e que ela iria nos castigar por isso (também muito freqüente por aqui). Em pouco tempo tínhamos, todas, vestido a carapuça e estávamos fugindo da Anita como o diabo da cruz.

Mas era apenas recado para um pretê — nada com a gente. Só nos restou criar o nick “Ainda bem que não é comigo e coitado do rapaz”.

www.revistatpm.com.br - Seção Badulaques - Edição 42

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