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13.1.11

Old School

Ando com a sensação de envelhecimento. Se é que existe isso. Mas sinto que coisas ou acontecimentos que poderiam se passar por recentes na minha vida parece que aconteceram há tanto tempo...é como se em outra vida ou em um sonho que eu tive.
Ouço uma música que me faz lembrar de uma época e soa como um deja vu, fico em dúvida se realmente aconteceu de tão distante que ficou para mim.
Nunca tinha sentido isso antes...
Chegar aos 30 e ter um filho no mesmo ano é como se eu tivesse avançado umas 10 casas no Jogo da Vida. De repente tem mais um pininho no banco de trás e eu nem vi como cheguei.
Posso afirmar então que o nascimento do meu filho encerrou um ciclo e deu início a outro completamente diferente. Outra pessoa assumiu o comando do meu corpo agora. Aquela que existia antes de ele nascer ficou para trás, no início do jogo.
Por isso essa sensação de ter lembranças que outra pessoa viveu.
Não, não estou com amnesia. Mas esta metáfora de outra pessoa se refere ao quanto estou me sentindo velha. Dizem que a maternidade amadurece a mulher. Então, para não falar que estou mais velha, estou mais madura. (!)
Coisas que me interessavam há até um, dois anos atrás não me interessam mais. É coisa de jovem, não é para mim. Sabe? Vivo me pegando pensando assim "não é para mim", "não tenho mais idade pra isso".
Até onde isso vai? Já me peguei com vontade de conhecer Caldas Novas, daqui a pouco vou usar Toque de Amor? Meu filho precisa de uma mãe pra frentex! (Jesus, melhor eu parar.)
Mas que é tudo muito estranho, muito diferente, isto é.
Até o nome deste blog não tem mais nada a ver, mas eu não tenho mais criatividade para mudar, deixa assim mesmo.
Acho que esse tempão em casa está me deixando meio doida. Trabalhando eu não teria tempo pra isso...

15.12.10

Amor da minha vida

Este é o meu bebê Rafael. Meu lindo, minha vida, tudo o que eu mais amo. Devo a ele essa sensação maravilhosa que é ser mãe. Vê-lo sorrir deste jeito pra mim me faz perder o rumo, esquecer todo o resto, quando vejo este sorriso não consigo nem pensar em mais nada.

Meu amor, te amooo!

10.11.10

Rafael

Hoje ele faz exatamente 3 meses. E minha vida continua mudando a cada dia.
Eu devia ter escrito aqui enquanto tudo ia acontecendo mas não tenho tempo para mais nada a não ser cuidar dele. Se estou aqui escrevendo hoje é porque tem alguém olhando ele para mim.
Da maternidade até hoje acontecem coisas todos os dias, aprendo coisas todos os dias e amo esta pessoinha cada dia mais.
O amor que sinto por ele é inexplicável. Chega a doer. É muito bom de sentir.
Tudo mudou muito porque as horas, os dias não são mais meus. Nada é para mim.
É tudo pra ele e por ele, mas não é ruim, adoro cuidar dele. Agora estamos entrando numa rotina, ele é muito bonzinho, muito calmo, risonho, a coisa mais linda, não me canso.
Eu realmente não sabia o que era ser mãe quando escrevi o post abaixo. Tudo bem que era o que eu sentia naquele momento, mas a parte de querer que tudo passasse logo pra ser a mãe que deixa o filho na escola e vai trabalhar é tudo o que eu não quero que chegue logo.
Dói muito só de pensar que vou ter que deixar meu bebezinho com estranhos para poder ir trabalhar. Já estou visitando escolas, mas não acho nenhuma boa o suficiente para ele...queria mesmo era ficar com ele o tempo todo, como estamos agora.
Vai ser muito difícil.

30.8.10

9 meses depois...

E aqui estou eu.

Sobrevivi a todas as turbulências deste ano. E estou bem.

Nem toda a ansiedade do mundo será suficiente para consertar as coisas como deixar o tempo passar e as coisas irem se ajeitando como devem.

Hoje é o primeiro dia da minha licença maternidade. Estou na 37ª semana de gravidez, ou seja, 9 meses e 1 semana. Optei por parto normal, então estou esperando a vontade do meu bebê de sair do quentinho dele.

Acabei de completar 3 meses de início na Caixa. A agência que escolhi fica a 10 minutos da minha casa, todos me aceitaram muito bem, já fiz amigos lá e aprendi bastante. Portanto, com um novo empregador, tenho direito a 6 meses de licença maternidade, volto só em março.

Estou muito ansiosa esperando e arrumando as coisas para o dia D. Reformamos a casa, deu um puta trabalhão, mas agora está tudo redondinho: quarto decorado, malas prontas, lembrancinhas, berço, guia de internação e tudo.

No último mês tudo é muito difícil: dormir, andar, subir escada, dirigir...estou cada vez mais limitada. Engordei 11 Kg até agora e dizem que é um bom número. Meu nariz está imenso e posso vestir pouquíssimas coisas, mas agora que estou em casa, fica mais fácil.

Demorou, mas o Drick está bem mais animado agora, embora eu ainda ache que a ficha dele ainda não caiu. De qualquer forma para nós dois é tudo muito novo e tanta expectativa com as novidades deixa a gente mais ansioso. Mas é gostoso, no fim tudo está muito bem.

Mais novidades só quando o Rafael chegar. Esse é o nome que escolhi para o meu filhinho. Que lindo, meu filhinho. Quando dizem que Deus escreve certo por linhas tortas pode dizer muito mais do que parece. É perfeito.

E até as novidades.

16.3.10

Enfim posso dizer que hoje tive sorte.

Hoje era dia de exame de sangue, então acordei bem cedo e fui antes do horário marcado. Consegui fazer o exame e ir embora, acabei chegando aqui no mesmo horário de sempre (atrasada, claro).

Um dia sem precisar inventar nada e cumprir com o cronograma! Ufa.

15.3.10

Eu queria comemorar, mas...

Sabe, descobri que sou uma pessoa que odeia surpresas.


Eu estou descobrindo que não gosto nem um pouco de ser surpreendida.


As mudanças tem que vir SE e QUANDO eu quero, pode ser? Esse negócio de me jogarem em situações que eu não esperava está me incomodando...

Hoje fui intimada a comparecer na Caixa para levar documentos para admissão. Uma caralhada de documentos, diga-se de passagem.

Pois bem. Prestei um concurso em 2006, época que minha vida profissional estava um inferno na terra. Até que passei, mas fiquei numa classificação tipo 380º e vi que ia demorar um bocado. Para te falar a verdade, pensei que nunca mais ia ouvir falar neste assunto, porque se não me engano tem uma hora que perde a validade né? Bem, acho que sim.

Aí chega um telegrama dizendo "vai dia 15/03 às 9hs ou perde". E que até então não tinha caráter admissional, era só para não perder a tal classificação, para continuar na reserva já que eles vão abrir outro concurso.

Aí chego lá, recebo uma folhinha com as datas dos exames admissionais...e o primeiro é amanhã.

Sabe quando vem na tua cabeça "puta que pariu, é tudo mesmo tempo agora então?!?!?!".

Claro que aqui no trabalho eu "fui ao médico" mas isso não quer dizer que posso chegar mais tarde com a cara limpa. Não contei da política interna de justificativa de faltas né? Bem, é horrível faltar aqui, você se sente um criminoso no dia seguinte...mesmo com o atestado.

Voltando.
Fiquei desesperada porque uau, tenho que pedir demissão! Semana que vem! Várias coisas planejadas, treinamentos, planos...meu salário vai mudar, e minhas contas?!?
Aí eu fico pensando "mas poxa, eu passei num concurso público, é o que todo mundo quer (não é?)"... não posso abrir mão de uma estabilidade de emprego neste momento da minha vida...vou trabalhar 6 hrs por dia, mais perto de casa, com mais benefícios...mas mesmo assim, dá um medo, parece que estou fazendo algo errado.

É normal?

Não podiam ter avisado com sei lá, um mês de antecedência?
Não podiam pedir exames aos sábados?
Nem pra ajudar também!

Ah e pra piorar, não acho minha carteira de trabalho de jeito nenhum! Só falta eu ter que tirar um dia para ir no Poupatempo e ir em todos os empregos anteriores pedir para registrar de novo! Aff...

Me disseram lá que o fato de estar grávida não é eliminatório. Claro que perguntei logo de cara, já pensou se passo por tudo isso e eles me tiram fora??? Então, tirando isso, não tenho nenhum outro elemento para me eliminar. Não que eu considere um. Sendo assim, também já disseram que há vagas e eles não tem a intenção de deixar a gente num banco de reservas, mesmo porque abriram outro concurso exatamente para formar um novo cadastro de reservas.

Ufa.

Amanhã vou fazer o exame. Minha cabeça está girando. Não sei o que vai ser o dia de amanhã. É tudo muito difícil.

26.2.10

Se comparar minha vida de novo com o tempo, como eu fiz no post anterior, devo dizer que anda variando bastante o clima por aqui.

No dia do ultrassom eu estava feliz e saltitante porque ouvi o coração. Mas foi passageiro.

Nos últimos dias, comecei a me irritar e me desesperar de novo.

Uma montanha russa de emoções tomou conta de mim e a cada dia é um jeito diferente... já quis não estar grávida, estou profundamente irritada com o "pode/não pode", não estou gostando de engordar e não conseguir vestir minhas calça jeans, minha barriga começa a ficar saliente mesmo quando uso bata e o creme anti-estrias é caríssimo.
Nem tudo são flores.

Porque eu não sou aquela grávida que arrumou todo o quartinho e só depois de tudo calculado e o estoque de fraldas pronto, "resolveu" engravidar e aguardar o tão sonhado momento.
Desculpe...não sou. Não estava esperando. Não pensava nisso tão cedo. Não planejei.

O fato é que agora me sinto jogada pelo destino numa realidade desconhecida e estou me sentindo perdida. Eu sabia que minha vida ia mudar mas nada mesmo é como a prática. E sentir a mudança acontecendo aqui e agora é de pirar.

Automaticamente me vejo esquecendo que estou grávida, evitando falar no assunto, não quero discutir nomes, não quero dar palpites no sexo da criança e muito menos comprar roupinhas (com exceção dos bodys do AC/DC que eu vi num site).

E quando eu tento falar sobre isso com alguém tenho que ouvir que "não fique falando essas coisas, ele sente e vai se sentir rejeitado!". Ah, por favor.
Estou cética no meu pensamento de que se ele está com ocupado com seus órgãos em formação num espaço restrito, não tem como saber o que se passa na minha cabeça...e pior, se depois que nasce, eles não nos entendem e dizem que demoram um pouco até pra enxergar direito, porque dentro do útero vão sentir coisas tão complexas como rejeição??

Sei lá, acho estranho. Deixa ele lá e eu aqui, cada um com suas devidas fases.

Não estou rejeitando o bebê em si e entendo perfeitamente que não posso culpá-lo pelos meus erros. Tanto que não tive coragem de ir atrás de métodos de aborto, porque não achei certo interromper o ciclo da vida porque eu não tomei a pílula e não usei camisinha. Tudo eu, então porque descontar nele? O meu dever era não deixar a concepção acontecer, mas se eu não cumpri e aconteceu não devo interromper por um capricho meu. Tenho 29 anos, saúde, um emprego, uma família e posso perfeitamente cumprir com minhas obrigações e responsabilidades e não fugir delas.

Mas confesso estar um pouco revoltada com a situação em que me meti. Tudo comigo mesma. Eu sei que estou numa idade em que já tem mulheres tendo filhos do segundo casamento e eu nem casada sou. E nem sei se serei um dia.

Mas ninguém sabe o dia de amanhã. Nada é por acaso e o que tiver de ser, será.

Como sempre.

Não quero chocar ninguém com estes meus pensamentos, mas acho hipocrisia não falar deles, pelo menos aqui no meu blog, eu posso, sem sofrer censura.

Eu quero que essa fase de gravidez passe logo, que eu o conheça logo, o ame mais que tudo e passe a fazer dele a minha prioridade. Quero voltar a trabalhar logo depois que acabar a licença e criar mais um cidadão do mundo. Quero que ele seja meu companheiro e teremos sempre um ao outro. E pelo menos agora, tenho certeza que alguém vai cuidar de mim quando ficar velhinha. Nem que seja pra me jogar no asilo.

Entende, eu tô pensando lá pra frente e não no agora. E como eu sou a pessoa mais ansiosa que conheço, vai demorar muito pra chegar lá?
Não na parte do asilo.
Pode ser na parte em que volto a trabalhar, começo a emagrecer e tenho uma rotina de mãe-trabalhadora-creche-trabalho-casa.
Estranho né? Se muita mãe ler isto aqui vai falar que eu estou maluca, que tenho que aproveitar para dormir, curtir meu corpo e bla bla bla, que essa será a fase mais difícil e eu não vou aguentar.

Mas sei lá. Fico só me imaginando em fases que não estou, para ver se saio dessa. É isso. Já que voltar atrás não dá, fico pensando pra frente então. Mas minha ansiedade segura o tempo com toda a força só pra me sacanear.

Estou muito mórbida?

Eu sempre fui! Não sei qual a novidade.

Disse que isso aqui ia ficar mais fofo, mas me enganei. Por enquanto, não.

2.2.10

...do ventre nasce um novo coração...

Bom, depois de tanto drama, finalmente a tempestade passou e o sol voltou a brilhar.

O que mudou na minha vida não é pouca coisa, não... porque agora tem um coração batendo aqui dentro e não é só o meu!

Que coisa muito louca.

Ainda é estranho falar "tô grávida" ou "eu vou ser mãe", mas é verdade.

Imagina?

O Drick ainda não consegue falar para ninguém. Até para a mãe dele eu tive que contar. E como é legal ver a alegria de todo mundo que eu conto! Estou adorando!

Sabe quando você era pequeno e ficava doente aí sua mãe te tratava como o rei da casa, só mimos? Estou assim e não é só minha mãe (essa então, até exagera!) mas com todo mundo. O cuidado, a torcida das pessoas, a emoção...

Não sei porque fiquei tão desesperada quando li o resultado! Porque agora comecei a curtir mais do que nunca. E é isso o que eu vou fazer: curtir. Quero ser aquela que grava e guarda todos os ultrassons, lê vários livros, e fica perguntando sobre isso pra todo mundo que já passou pela experiência (isso eu já estou fazendo).

Ontem ouvi o coração pela primeira vez. Ele ou ela, já tem 11 mm. Não é fofo? Já me apaixonei por aquela mancha se mexendo na tv do ultrassom!

Que máximo. Não pensei que este momento ia chegar tão logo, mas agora que chegou, estou feliz. E vejo que todos à minha volta estão também. Afinal é vida! Mais uma vida que virá para este mundo louco, mais uma pessoa para eu amar. Por que não estaria feliz?

Adianto que este blog vai ficar mais 'fofo' a partir de agora. Acho que vou mudar as cores para algum tom pastel.

Vai ser engraçado ver a evolução do Drick nessa. Não é possível, vai ter que ter uma evolução! Mas imagino a cabeça dele. Não é muito diferente da minha devido à surrealidade da notícia...mas cada um tem a sua maneira. Para mim, que estou sentndo os sintomas físicos é muito mais fácil "acreditar" e ver a realidade. E eu não me seguro e saio contando.
Para ele, que já é uma pessoa que não gosta de falar de si mesmo, deve ser completamente diferente. Mas eu entendo. Ele está me mostrando sua alegria e seu carinho à sua maneira. E eu gosto assim.

Que venha meu bebê. Nosso bebê. O bebê mais rock'n'roll que já foi no show do Metallica e tudo.

15.1.10

Alguma coisa aconteceu...

Hoje é um dia que eu vou lembrar para sempre na minha vida.

O dia em que tudo mudou em questão de minutos. E quanto eu digo tudo, é TUDO mesmo.

Minha vida agora vai ser outra e como eu ainda não sei dizer como, não consigo adiantar nada. Só sei que vai mudar.

Porém estou muito angustiada, não pelo fator da mudança em si, mas porque o fato também impactará na vida de outra pessoa. E eu suportaria tudo sozinha não fosse a gravidade da questão.

Desde já, já comecei a tirar lições muito importantes na vida.

Tem coisas que acontecem que aí a gente aprende a não julgar os outros. E que tem coisas que você só vai saber o que é não se te contarem, mas só quando acontecer com você.

Eu nem sei se utilizei as palavras certas, em ordem ou de forma que se consiga compreender porque estão vindo direto da cabeça para os dedos.

Só precisava desabafar um pouco, mais detalhes em breve...

16.12.09

Amanhã

Olá minha descarga emocional! Tudo bem?
Nao esqueci a senha para entrar aqui, bloguezinho querido!

Este ano passou tão depressa que se eu parasse para escrever perderia alguma coisa.

Tá bom, eu sei que você sabe que minha vida não é tão agitada assim. Foi preguiça mesmo.

É eu sei que final de ano dá a impressão de que o ano passou depressa. Porque a gente sabe que está no fim e não tem mais jeito.

Assim não dá, como eu vou te contar coisas se você já sabe tudo?

Verdade.
Nem tudo.

O fim de ano trará muitas mudanças na minha vida. E começarei o próximo enfrentando muitas mudanças.

Daqui a uma semana minha família vai se separar. Meu irmão e meus sobrinhos vão morar em Minas e terei que conviver com a falta incrível que eles já me fazem só de pensar nisso. Sei que vamos nos ver em finais de semana ou feriados e sei que não será a mesma coisa. Que quando eu chegar minha sobrinha não vai estar me esperando com aquele sorriso lindo para me dar aquele abraço e não vou poder contar com meu sobrinho quando estrear desenhos legais em 3D para me acompanhar no cinema. Entre váááárias outra coisas...

Minha mãe vai se casar no próximo sábado. Este ano ela ainda tem que trabalhar, mas como toda mulher casada, vai ficar ao lado do seu marido assim que a aposentadoria sair direitinho e vai pra chácara. Ou seja, tenho que aproveitar o máximo o último ano morando com minha mãe.

Recebi uma promoção para coordenar a área de TI na empresa. A partir de janeiro vou começar o treinamento com a pessoa que coordenava e pela competência dela, tenho que me esforçar muito para não deixar a peteca cair. Quanto a isso, acredito em mim e creio que tudo dará certo. Estou empolgada com esta chance e ansiosa por aprender.

Continuo solteira ficando com meu ex-namorado. Seja lá o que isso signifique...nos vemos todos os finais de semana, nos ligamos quase todo dia. Mas estou me libertando do sentimento que me atormentava. Ao mesmo tempo que sinto muito por não ter dado certo, começo a olhar para os lados e ver que as borboletas podem sim voltar a fazer festa no meu estômago. Pensei que elas tinham morrido ou só acontecia com os outros, mas me senti viva quando elas me deram essa sensação gostosa de novo.
Tô super destreinada, mas esta fase veterana-iniciante é engraçada. Aos quase 30 e paquerando?! O que é isso? Estou praticamente uma Bridget Jones! Mas é legal.
Quem sabe o que o futuro me reserva?

Não dá para saber o dia de amanhã.
Apesar de ter me consultado com uma vidente.
Sim, sim, eu fiz isso.
Estava com muito medo mas ADOREI.
Precisava muito ouvir as coisas que ela me disse. Por coincidência, por verdade, por premonição, que seja....tudo o que ouvi me deu uma injeção de otimismo muito grande. A consulta valeu pelo lado psicológico que esta coisa me fez.

E vamos vivendo e cantando a canção.
Os cachorros ladram mas a caravana não pára.
O mundo dá voltas.
Deus escreve certo por linhas tortas.

E como sempre: WHATEVER TOMORROW BRINGS, I'LL BE THERE WITH OPEN ARMS AND OPEN EYES.

Yeah.

9.8.09

Depois de um longo inverno (literalmente) cá estou, escrevendo de novo.

Este inverno ainda não acabou mas foi o inverno mais "inverno" que tive. Tudo tem sido frio e cinzento ultimamente.

Mas estou viva, é isso que importa.

E o bom é que com muitos planos, com a esperança de ver o sol brilhar novamente, levando o clichê ao extremo.

Mas acho que a doença que adquiri de não saber o que escrever de forma a ter sentido e conteúdo me parece crônica. Preciso aprender a conviver com ela.

Aliás, estou num ano em que tenho tido que aprender a conviver com tanta coisa diferente ao mesmo tempo...e com impressões de que ainda tenho que aprender a se conviver com mais coisas diferentes ainda.

Aprendendo a conviver sem a presença de uma pessoa que esteve ao meu lado por 7 anos;
Aprendendo que o amor pode acabar só para um lado e eu tenho que lidar com isso;
Aprendendo que mesmo assim, a gente não consegue parar de se ver;
Aprendendo que eu tenho que aprender a dizer não;
Aprendendo que se não voltar é porque não é mesmo pra ser e eu não posso mudar isso;
Aprendendo que as pessoas nunca somem definitivamente de sua vida;
Aprendendo uma nova função no trabalho;
Aprendendo a conviver com a idéia de que daqui a um ano posso estar morando sozinha;
Aprenedndo a digerir a idéia de que quando esse dia chegar eu vou chegar em casa e ninguém vai me dizer nem 'oi';
Aprendendo a pensar que quando eu chegar em casa as coisas estarão no mesmo lugar que eu deixei;

Estou chegando no meu 'retorno de Saturno' aprendendo muitas coisas, que maravilha.
Acho que acima de tudo, já posso afirmar que aprendi a passar pelos mais diversos momentos com serenidade e calma. Porque, definitivamente o tempo é o senhor do universo e tudo acontece como ele quer.

4.5.09

Sex an the City

Fim de semana de feriado totalmente Sex and The City.
Eu e mais três amigas no Guarujá.
Foi muito legal.
Eu precisava muito de um programa assim!
Pegamos muito sol, tomamos banho de mar, compramos penduricalhos na praia, passeamos pela cidade, ficamos bebendo e falando mal dos homens, falamos sobre tudo aliás, dormimos assistindo filme do Antonio Bandeiras, trocamos cremes (ganhei até um Victoria's Secret de pêra! rs), fomos no shopping, fomos num barzinho e bebemos mais um pouquinho...enfim...foi perfeito.
Uma versão Guarujazística da fossa da Carrie no Mexico do filme! rsrs...
Mas, como tudo o que é bom acabou.

De volta a realidade, Alice.

30.4.09

Decidi que neste feriado vou reagir.
Vou ir à praia com as minhas amigas aqui do trabalho. Nós vamos pro Guarujá nem que seja pra curtir um friozinho serra abaixo.
É disso que eu preciso: amizades.
Minha família tem sido tudo para mim mas neste momento eu escolhi amizades. Porque eu preciso ver e provar pra mim mesma que existe vida lá fora daquele mundinho que eu estava acostumada.
Estou ansiosa. E vai ser legal. Eu sei que vai.

15.4.09

Acho que hoje estou num bom dia para falar sobre um péssimo dia.

Há exatamente uma semana atrás, quarta-feira passada, acordei cedo, falei aqui no serviço que ia no médico mas na verdade fui a uma dinâmica concorrer a uma vaga numa empresa. OK, não é lá muito ético dizer a mais antiga das mentiras no mundo corporativo mas enfim, mais clichê impossível. Agora já foi.

Resolvi ir de carro. Saí uma hora antes de casa, com a certeza de que com trânsito, chegaria uns 10 minutos antes, porque era no Ipiranga e achei muito perto pra ir de carro. Saí ás 7 e fiquei exatamente 1 hora parada na Av. dos Estados. Estava marcado para as 8. Cheguei lá às 8h15, mas parece que eles já contavam com os atrasos e só mandaram a gente entrar às 8h30.

Eu toda empolgada, achando que era perfeita para a vaga que eles divulgaram, super confiante. E então começaram as apresentações. Formado pela ESPM, uns 3. Acabaram de voltar de um intercâmbio nos EUA/Nova Zelandia/Australia...uns 5. Pós graduada, 1 (!). Experiência de "grande porte", 4. Desembaraço ao falar em púlico, todos. Mais novos que eu, todos. E eu.

Foi então que vi a grande chance desmoronar, como todas as outras tentativas anteriores. Foi a primeira vez que pude me apresentar como "formada", mas que merda, me senti tão insignificante como se não fosse.
E aí, tivemos que fazer um case em grupo e outro individual. Já eram quase meio-dia e nada de terminar. Que médico demorado. Eu queria sair logo dali, a vaga era para Analista de Marketing (eu sou uma, ou melhor, eu acho que sou....) mas para e-commerce e o que eu sei mesmo fazer não é exatamente isso. Embora eu goste muito e quero aprender. Eles que não divulgaram direito a vaga, senão eu nem teria ido.

Mentira. Eu sei que eu deveria estar mais qualificada para estar ali e sinto uma tremenda culpa por ter 28 anos e não ser tão qualificada quanto o mercado necessita. Por parte foi por falta de oportunidade (nunca poderia ter pago uma ESPM e nunca cheguei nem perto de pagar um intercâmbio), mas penso que se eu tivesse feito as coisas diferentes há muito tempo atrás, talvez hoje não me lamentasse tanto. Por que, por exemplo eu perdi 1 ano e meio de tempo e dinheiro fazendo faculdade de Turismo?!?!?! Por que eu saí da Eluma sem me formar em nada??? Por que eu saí da Eluma??? Enfim, são questões que me abalam profundamente.
Por que eu poderia hoje já ter 2 faculdades ou 2 pós graduações. E ter feito uma faculdade de 4 anos e.... ai, que droga. Quando penso nisso me sinto a mosca da bosta da vaca louca.

Querer, ter vontade e só precisar de uma oportunidade para mostrar o quanto é capaz não emprega ninguém. Nem faz parte dos pré-requisitos. Esquece.

Saí de lá morrendo de calor com aquela roupa de entrevista. Deixei o carro no Central Plaza Shopping, fui no banheiro tirar a maquiagem e pôr um tênis, saí de lá com cara de fugitiva da polícia com medo de algum segurança me barrar por ter deixado o carro lá, peguei o trem e vim trabalhar. Eu devia ter colocado uma blusinha leve para trocar depois. Cheguei aqui com uma cara de quem foi ludibriada pela recepcionista do médico que me deixou esperando tanto tempo que só consegui chegar lá aquela hora.

A seleção foi no mesmo dia, eles disseram que iam ligar naquele dia para os pré-selecionados. É claro que não me ligaram. Voltei pra casa, peguei o carro no shopping e nenhum segurança me barrou e nem acenderam luzes de alerta na cancela da saída.

E foi assim mais um dia. Mais uma tentativa de conseguir um emprego melhor. Mais uma morte na praia. Mais uma decepção com mea culpa.

E foi, e já se passou uma semana e eu estou viva!

Melissa, estão querendo te sacanear...

Como várias vezes citado aqui, e citarei novamente, sou uma apaixonada por Melissas. Eu uso desde criança e depois de "grande" confesso que sou meio obcecada e só não tenho mais porque hoje em dia ficaram muito elitizadas, em poucas lojas e com preços pouco acessíveis. E mesmo assim o estrago é grande, imagine se não fossem caras.

Eu nem ligo que são feitas de plástico, aliás, aquele cheiro de quando está nova é inebriante....só mesmo uma sandália de plástico pode proporcionar.
E machucam. Muito. Passo dias me recuperando depois que uso para vir trabalhar, já que eu ando muito e tenho pés extremamente sensíveis. O jeito é vir de tênis e trazê-las na bolsa para trocar aqui.
Mas machucar meu pé não é privilégio de Melissas. All Star novo, Havaianas, todas me machucam quando ando mais de 100 m. Então, não vai ser por isso que não vou usar.

Fora o chulé.... Abafa o caso.

Aliás, nada vai me fazer não usar! Hehe...

PORÉM a "sandália de plástico" tão odiada por quem "nunca pagaria nem 1 real por uma sandália de plástico, credo", esta mesma, está sendo copiada descaradamente e as vendas estão tão altas que estas cópias não param nos estoques das lojas. Você sai nas ruas e vê a tal cópia em 8 entre 10 mulheres na rua.

Confesso que na primeira cópia que foi vendida em massa, eu entrei na onda. Era a Secret Love (aquela com um botão cromado no meio dos dedos). Paguei 12,90 em uma enquanto a original era 60,00. Ela me machuca até usando dentro de casa.

Mas depois percebi que está havendo uma pirataria da coleção inteira! A segunda vítima foi a sapatilha Campana Corallo (sim, eu as conheço por nome e sobrenome, todas elas) com pequenas alterações, mas agora já tem a versão "cópia original", sem nem dar uma disfarçada. Virou uma febre, uma epidemia. Eu quase comprei a Corallo (89 reais!) foi muito quase. Sinto que se tivesse comprado, todo mundo que visse ia achar que eu estava usando a cópia. Por consequência perdi totalmente a vontade de comprar.

Então chegamos ao cerne da questão. As consumidoras assíduas de Melissa vão se sentir ultrajadas (hahaha, essa é boa!) de pagar tão caro por algo que possa ser facilmente copiado e vendido a rodo. Mesmo comprando na Renner ou na Riachuelo, eu sou daquelas que ODEIO sair e encontrar alguém usando o mesmo que eu. Assim como acontece com as bandas, tenho ciúme das coisas que gosto. Besteira, mas sou assim.

Ah mas é sério. É chato pra caramba. Esses dias eu vi a Night (que eu tenho, original), com umas cores toscas, vendendo na Besni por 14,90. E a Ultragirl com um buraquinho super mal-feito. Fiquei chateada. Assim como o Creed fazia sucesso com aquele cara tentando imitar o Eddie Vedder e todo mundo adorava. Eu sempre odiei Creed pela falta de originalidade.

Para combater a pirataria, a Grendene, fabricante da Melissa lançou uma linha "paralela". Chama-se Zaxy. São modelos em plástico, com acabamento um pouco inferior ao da Melissa e modelos diferentes mas com a mesma proposta. Eu adorei. E elas também tem nomes! Eu quero a Friend (inspiranda na Melissa Vinyl) e a Happy (parecidinha com a Love Li). Aí sim, uma alternativa para quem gosta, pode pagar mais barato e quer ter mais de uma cor e por fim, não quer "trair o movimento"! Hehe...

Para fechar, posso afirmar que "sandálias de plástico" agora são "sandálias de plástico" e você pode comprar por 14,90 na Besni. Melissas são outra coisa, outro produto, outra proposta. Não se deixe enganar. Eu espero que estas cópias desenfreadas sirvam para pressionar a baixa dos preços das originais. Eu espero me beneficiar desta forma, mas de cópia mal-feita não tô afim não...

=)

1.4.09

(era para ter registrado ontem, mas blz)

Ontem fiz 1 ano de namoro!!! Não é lindo?! rsrs...
1 ano que tudo (re)começou. Como passa rápido.